Ler grátis Meu CEO Dominante Capítulo 1 Odeio atrasos | Zana Kheiron | Vasti Phillips e Adônis MacGyver
Autor : Zana Kheiron
Palavras chaves : Bilionários, 18+, Relacionamento secreto, CEO, Dominante, Local de trabalho, Urbano
Protagonistas :
Livro 1: Vasti Phillips e Adônis MacGyver
Livro 2: Erin Dixon e Apolo MacGyver, Milo Lancaster e Heidi Williams
Livro 3: Artemis MacGyver e Gustav Linneu
Detalhes do livro Meu CEO Dominante
Livro 1:
Quando a oportunidade de um emprego temporário aparece, a inexperiente Vasti não perde tempo e se candidata. Tudo parece uma maravilha, mas, calma aí…
“Amanhã, você usará uma calcinha lilás!”
Adônis MacGyver é de tirar o fôlego, mas esse CEO esconde um segredo que vai mudar a vida de Vasti para sempre.
Livro 2:
Apolo, irmão de Adônis, vive um conflito após ser traído pela esposa, no casamento do irmão mais velho! Agora, ele se vê sozinho com o filho, Ares, de 6 anos e sabe que precisa encontrar uma mãe para a criança. Erin Dixon parece ser a candidata perfeita — exceto pelo pequeno detalhe de que ela tem um ex-marido mais do que problemático.
Milo Lancaster, um dos melhores amigos de Adônis, está sendo pressionado pela família para que se case e tenha um filho. Mas ele não quer isso! Um casamento arranjado parece ser uma boa opção! Porém, e se ele quiser mais do que isso quando conhecer Heidi Williams melhor?
Livro 3:
Gustav não imaginou que ao colocar os olhos em Artemis novamente, após anos, ele se sentiria atraído daquela forma. Porém, ela o rejeitou. Ela tinha outro.
Mas será que ela realmente o esqueceu? Ou esse romance ainda tem chances de dar certo?
Continuação em “Te quero de volta”, a partir do capítulo 172. Vamos conhecer mais sobre Ícaro e Ariel!
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Capítulo 1 Odeio atrasos
Vasti estava um pouco tonta, já que não era acostumada a beber muito. Ela foi até o banheiro, mas ele estava ocupado.
— Que droga! — ela murmurou baixinho e esperou. Após alguns minutos, ela decidiu que teria que bater. — Oi? Vai demorar muito?
Não houve resposta, não em palavras, mas Vasti podia jurar que tinha ouvido um gemido. Ela aproximou o ouvido da porta e de novo, só que era masculino!
— Mas que merda… Por favor! Gente, eu to apertada!
Vasti não era idiota e sabia muito bem que alguns casais resolviam aliviar outras necessidades nos banheiros das boates, portanto, aquele deveria ser o caso.
“Falta de consideração do caramba!”, Vasti pensou.
Barulho de roupa, zíper e, finalmente, a porta se abriu. Uma loira alta, bonita e com o batom borrada saiu de lá, passando os dedos pelo canto da boca. Vasti sabia o que a mulher estava fazendo.
— Estraga prazeres! — a mulher disse e passou por Vasti, batendo no ombro dela.
“Me poupe!” Vasti pensou, fazendo careta.
— Ah, pois — ela acabou falando e se virou para o banheiro, quando deu de cara com aqueles olhos verdes que ela reconheceria de cara.
“Mas… Não é possível!”
Ele a olhava penetrantemente, com as mãos no bolso da calça e um sorriso de lado.
— Você não desiste, não é? — o homem perguntou, olhando-a de cima a baixo e com um sorriso descarado de lado, mas os olhos dele continham desdém.
Isso trouxe Vasti, que estava olhando para ele de boca levemente aberta, à realidade. Ela franziu o cenho, olhando para ele de maneira incrédula.
— Não entendi o que você tá querendo insinuar — ela devolveu o olhar de desdém a ele.
Ele zombou, olhando em volta rapidamente, antes de pousar os olhos nos dela, novamente.
— Eu detesto mulher que se faz de sonsa. Se você quer tanto foder, basta falar. Não tem que ficar de jogos e, muito menos, me perseguindo.
Vasti abriu a boca, dessa vez, sem acreditar no que estava ouvindo.
— Como é que é?! — ela esbravejou. — Você é maluco? Deve ser, mesmo. Porque por sua culpa, eu fui demitida! E eu nem sei o motivo. Foi porque eu esbarrei em você?
Ela balançou a cabeça e o homem levantou as sobrancelhas. Vasti continuou.
— E agora, não satisfeito, está me acusando de TE perseguir? — ela soltou um riso de deboche e o olhou de cima a baixo. — Pra sua informação, eu vim com a minha amiga, que conhece gente que trabalha no local! Essa é a boate que visitamos normalmente. E eu só vim aqui porque precisava espairecer depois de um certo babaca prepotente e metido a besta me demitir sem razão! Portanto, é mais fácil VOCÊ estar me perseguindo!
Ela sabia que não deveria falar assim do chefe dela.
“Não, não, EX-CHEFE”, ela se lembrou. Sim, ex. Isso significava que ela não tinha que segurar a língua dela coisa nenhuma. O homem tinha sido um completo idiota e ainda fez picuinha, para que Vasti perdesse o emprego. Ela poderia apostar que tinha sido ele! “como se já não bastasse a minha família, ainda me aparece esse enviado do cão!”
O homem inspirou profundamente, antes de se mover rapidamente. Ele segurou o braço de Vasti e a puxou para dentro do banheiro e fechou a porta. Ela sentiu as costas dela baterem na superfície de madeira e antes que pudesse reagir, lábios quentes e macios tomaram os dela.
— Oh! — ela soltou por reflexo. O homem prendeu-lhe as mãos acima da cabeça dela com apenas uma dele, que era imensa, enquanto a outra segurava firme na cintura de Vasti.
Ela abriu os lábios com surpresa e ele aproveitou a chance para beijá-la mais profundamente, arrancando suspiros da mulher que tinha passado o dia atormentando o juízo dele. O joelho do homem ficou entre as pernas de Vasti, abrindo-as e dando a ele mais acesso ao corpo dela. Vasti não era de beijar estranhos, mas ela estava se sentindo tão bem…
— Ei! Vasti? — uma batida na porta fez Vasti dar um sobressalto. O homem não a soltou de pronto, mas sim aos poucos, deixando as mãos dela descerem. Ele segurou uma delas e colocou-a no peitoral dele. Com a mão livre, o homem tocou o rosto de Vasti.
— J-já vou! — Vasti gaguejou. Os lábios dela estavam levemente inchados e a respiração entre-cortada. — Me dá um minuto! Eu já vou sair!
— Ok… — e o barulho do salto de Fernanda se afastando foi ouvido. Vasti olhou para o homem. Ele estava com o cabelo impecável, o rosto próximo ao dela e os lábios meio abertos. Ele deu um sorriso.
— É melhor você ir pra casa, ou vai acabar se atrasando, amanhã — ele falou com a voz rouca.
— Atrasar? — Vasti perguntou, temendo que o cérebro dela ainda não tivesse voltado a funcionar direito.
— Claro. Você é a minha secretária substituta — ele falou e deu um beijo rápido no pescoço dela, fazendo com que Vasti suspirasse. — Eu não gosto de atrasos.
Então, foi quando ela se deu conta: o homem que tinha estraqado o dia dela não era um fofoqueiro, ele era o próprio chefe! Vasti o empurrou com as duas mãos e o encarou, feio.
— Do que está falando? Eu fui demitida! Por você!
Ele deu um passo para trás e, segurando na cintura dela, ele a colocou para o lado, a fim de que pudesse abrir a porta..
— Pois está readmitida. Lembre-se: sem atrasos — O belo homem deu uma piscada e saiu porta afora, deixando Vasti ainda desnorteada.
As pernas dela pareciam feitas de gelatina, mas ela conseguiu sair do banheiro e ir para a mesa onde Fernanda e Will estavam.
— Caramba! O que aconteceu? — Fernanda perguntou, até que percebeu o estado da amiga. As luzes do local acabaram disfarçando, mas assim que Vasti se aproximou um pouco mais, ela viu. Os lábios inchados e vermelhos, sem batom, os cabelos bagunçados e a roupa desalinhada.
Will também notou e segurou o riso.
— Sua safada! — Fernanda falou, dando um tapinha no braço de Vasti, que não respondeu nada. Ela parecia meio assustada. O sorriso de Fernanda morreu. — Pera aí… Alguém forçou você a alguma coisa?
Fernanda se levantou rapidamente, como uma leoa pronta para proteger a cria e olhou em volta.
— Ah, não. Eu… Eu tenho que ir.
— O quê? Por quê? — Fernanda não estava acostumada com Vasti agindo estranho daquele jeito. — Amiga, conta a verdade, alguém te encurralou, tentou alguma coisa?
A latina de cabelos sedosos na cintura olhava preocupada para Vasti.
— Eu não posso me atrasar amanhã.
Fernanda olhou para Will.
— Do que você tá falando?
— Pelo visto, eu consegui o meu emprego de volta — essa resposta fez Fernanda levantar as sobrancelhas.
— Ok… Fico feliz por você. Eu acho… — Fernanda observou Vasti pegar uma nota de dinheiro da bolsa, colocá-lo em cima da mesa e se inclinar para ela, a fim de dar-lhe um beijo na bochecha. Acenou para Will e se foi.
— Sua amiga é maluquinha — o namorado de Fernanda falou, soltando uma risada. .
— Eu vou descobrir o que rolou — Fernanda disse. — Amanhã. Agora, você e eu vamos nos divertir um pouquinho.
Vasti saiu da boate e só então se deu conta de que nem sequer havia usado o sanitário.
“Excelente! Espero que o táxi não demore…”, ela falou para si mesma.
— Uma mulher como você, a essas horas e sozinha… É um tanto quanto perigoso, não é? — a voz profunda do homem a pegou de surpresa, mas ela se virou devagar para encará-lo.
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